Assassinato Delegada Tatiene Damaris: ‘Foi um ato covarde e cruel’, diz titular da DH sobre morte de delegada. Rivaldo Barbosa acredita que Alessandro Oliveira Furtado tenha premeditado o assassinato de Tatiene Damaria
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O Dia
‘Foi um ato covarde e cruel’, diz titular da DH sobre morte de delegada
Rivaldo Barbosa acredita que Alessandro Oliveira Furtado tenha premeditado o assassinato de Tatiene Damaris
Marjorie Avelar
Rio – Um relacionamento de cinco anos terminou com um ato covarde e premeditado. Foi assim que nesta sexta-feira o delegado da Divisão de Homicídios (DH) da Capital, Rivaldo Barbosa, classificou a ação de Alessandro Oliveira Furtado, de 39 anos, que na quinta matou asfixiada a delegada adjunta da 36ªDP (Santa Cruz) Tatiene Damaris Sobrinho Damasceno Furtado. De acordo com o titular da DH, ele confessou a morte da esposa após entrar em contradição diversas vezes durante o depoimento.
Tatiene Damaris, há dez anos na polícia, estava na 36ª DP (Santa Cruz)
Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
“O Alessandro não tinha percepção de tristeza. E sim, assustado com tudo que estava acontecendo. Ele saiu às 9h e foi para a faculdade como se nada tivesse acontecido. Foi um ato covarde, cruel, sem o menor escrúpulo com a vida humana”, diz.
Segundo as investigações, Alessandro teria assassinado Tatiene no início da manhã de quinta. Logo depois de cometer o crime, ele levou a filha do casal até o transporte escolar e em seguida foi para a faculdade onde faz o curso de Direito. “Acreditamos que foi uma ação orquestrada, violenta, antes de entregar a filha ao transporte escolar”.
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Alessandro contou que matou Tatiene pois ela teria ficado com raiva após ele apresentar um documento com o pedido de divórcio. Segundo o depoimento, a delegada teria ameaçado o marido com uma arma. No entanto, Rivaldo Barbosa não acredita nesta versão, pois ele vestia uma luva no momento do crime.
“Essa arma que ele disse que teria sido roubada por um suposto assaltante, foi encontrada atras do rack da TV. Ele é forte e ela tem estrutura baixa. Como ele tem técnica de luta, acho que ela não teve muita chance de defesa”.
Um dos motivos para o crime pode ser um seguro feito por Tatiene Damaris há 15 dias em nome dos filhos, um jovem de 17 anos, fruto de outro relacionamento, e a menina de três anos, que está com os avós maternos.
A amante de Alessandro já prestou depoimento na delegacia, mas os policiais descartaram a participação dela no crime. Ele foi qualificado por homicídio qualificado por asfixia e pode pegar até 30 anos de prisão.
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