Moradores do Bairro Alto, em Curitiba, acusam um grupo de policiais de abuso de autoridade. Em uma ação, no início da noite de sábado (24), eles invadiram uma casa, bateram nos moradores e prenderam 11 pessoas. Entre as vítimas das agressões, está uma idosa de 72 anos.
Conforme os moradores, a polícia invadiu a casa após um motociclista se recusar a mostrar os documentos do veículo aos policiais. O homem teria fugido para dentro da casa. Segundos depois, mais de uma dezena de PMs entrou no local. "Já entrou com cassetete para um lado, chutes para o outro. Já foi derrubando tudo. Foram entrando para dentro e massacrando", lembra a aposentada Zulmira Floriano.
Ela e a família se preparavam para jantar quando aconteceu a invasão. Zulmira, o marido, os três filhos e a mãe foram agredidos pelos policiais. Em vários locais da casa, as marcas de sangue comprovam a versão das vítimas. Num dos cômodos, três dias depois da confusão, os pedaços de um cassetete quebrado ainda estão no chão.
Vizinhos registraram parte da confusão. Nas imagens, é possível ver quando os policiais invadem a casa e como agem após prender os moradores. Num dado momento, um morador diz aos policiais "Agora vai falar que o piá (garoto) resistiu à prisão". Um dos PMs, sai em busca de quem proferiu a frase. "Que você falou, hein, seu filho da p...?", questiona o policial.
Outra vítima das agressões foi a advogada Andréa Vitor. Ela conta que foi ao local para saber o que estava acontecendo, mas acabou detida pelos policiais. Junto com outras 10 pessoas que foram presas, ela foi encaminhada para um módulo da Polícia Militar.
No local, ela afirma que os policiais agrediram novamente os presos. "Eles me deram um tapa no rosto", lembra. A advogada diz que também foi vítima de racismo. "Advogada, com essa corzinha, sua negra vagabunda, sua preta vadia", teriam dito os policiais a ela.
O corregedor-geral da Polícia Militar, César Kogut, reconheceu o abuso dos policiais. Segundo ele, o caso será investigado pela corregedoria. "Existem indícios de que houve abuso de poder e abuso de autoridade. Isso vai ser apurado, tanto que foi aberto inquérito", afirma.
Para o advogado de Andréia, Elias Mattar Assad, o caso configura, além de racismo, crime de tortura. "A atitude da PM não se pautou dentro da lei. E quando não se pauta dentro da lei, é barbárie", diz.
Conforme os moradores, a polícia invadiu a casa após um motociclista se recusar a mostrar os documentos do veículo aos policiais. O homem teria fugido para dentro da casa. Segundos depois, mais de uma dezena de PMs entrou no local. "Já entrou com cassetete para um lado, chutes para o outro. Já foi derrubando tudo. Foram entrando para dentro e massacrando", lembra a aposentada Zulmira Floriano.
Ela e a família se preparavam para jantar quando aconteceu a invasão. Zulmira, o marido, os três filhos e a mãe foram agredidos pelos policiais. Em vários locais da casa, as marcas de sangue comprovam a versão das vítimas. Num dos cômodos, três dias depois da confusão, os pedaços de um cassetete quebrado ainda estão no chão.
Vizinhos registraram parte da confusão. Nas imagens, é possível ver quando os policiais invadem a casa e como agem após prender os moradores. Num dado momento, um morador diz aos policiais "Agora vai falar que o piá (garoto) resistiu à prisão". Um dos PMs, sai em busca de quem proferiu a frase. "Que você falou, hein, seu filho da p...?", questiona o policial.
Outra vítima das agressões foi a advogada Andréa Vitor. Ela conta que foi ao local para saber o que estava acontecendo, mas acabou detida pelos policiais. Junto com outras 10 pessoas que foram presas, ela foi encaminhada para um módulo da Polícia Militar.
No local, ela afirma que os policiais agrediram novamente os presos. "Eles me deram um tapa no rosto", lembra. A advogada diz que também foi vítima de racismo. "Advogada, com essa corzinha, sua negra vagabunda, sua preta vadia", teriam dito os policiais a ela.
O corregedor-geral da Polícia Militar, César Kogut, reconheceu o abuso dos policiais. Segundo ele, o caso será investigado pela corregedoria. "Existem indícios de que houve abuso de poder e abuso de autoridade. Isso vai ser apurado, tanto que foi aberto inquérito", afirma.
Para o advogado de Andréia, Elias Mattar Assad, o caso configura, além de racismo, crime de tortura. "A atitude da PM não se pautou dentro da lei. E quando não se pauta dentro da lei, é barbárie", diz.
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